PRODUTOS
Brachiaria Marandú
INDICAÇÃO
Utilizada para pastejo direto pelos animais, silagem e fenação, sendo indicada para cria e engorda de bovinos, não é aceita por equinos, ovinos e caprinos. Recomendamos o uso do Marandu em pastejo rotacionado ou em piquetes pequenos, para sua recuperação após o uso.
No pastejo rotacionado os piquetes devem ficar entre 30 a 35 dias em descanso durante o período chuvoso e quente do ano, com 1 a 5 dias de utilização. As plantas podem ser pastejadas quando atingirem 60 a 80 cm de altura. Na seca e frio o tempo de descanso da área é bem maior. Em caso de pastejo contínuo a altura mínima de pastejo é cerca de 20 a 25 cm, abaixo disso as gemas podem ser eliminadas. Em caso de novo estabelecimento, a área pode ser pastejada cerca de 90 dias depois da germinação das sementes, dependendo sempre das condições climáticas
Família | Gênero | Espécie | Cultivar | Nome Comum |
Poaceae | Brachiaria | brizantha | Marandu | Brizantão, Braquiarão |
CARACTERÍSTICA
Origem: África Tropical / EMBRAPA
Nome comum: Braquiarão, Brizantão, Marandu
Nome científico: Brachiaria brizantha sinonímia: Urochloa brizantha
Cultivar: Marandu (CIAT 6294; IRI 822; BRA 000591)
Registro no MAPA: nº 02250 em 10.05.99
Recomendações de solo: Para solos de média a alta fertilidade, não tolera solo mal drenado
Forma de crescimento: Touceira semi-ereta
Altura: De 1,0 a 1,5m
Utilização: Para pastejo direto ou fenação
Digestibilidade: Boa
Palatabilidade: Boa
Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm anuais
Tolerância à seca: Média
Tolerância ao frio: Média
Teor de proteína na M.S.: 9 a 12%
Profundidade de plantio: 1 a 2 cm
Ciclo vegetativo: Perene
Produção de forragem: 10 a 14 t/ha/ano de matéria seca (M.S.)
Cigarrinha das pastagens: Resistente
Cigarrinha das pastagens: Resistente
Cigarrinha das pastagens: Resistente
Consorciação: Todas as leguminosas
UTILIZAÇÃO E MANEJO
Utilizada para pastejo direto pelos animais, silagem e fenação, sendo indicada para cria e engorda de bovinos, não é aceita por equinos, ovinos e caprinos. Recomendamos o uso do Marandu em pastejo rotacionado ou em piquetes pequenos, para sua recuperação após o uso.
No pastejo rotacionado os piquetes devem ficar entre 30 a 35 dias em descanso durante o período chuvoso e quente do ano, com 1 a 5 dias de utilização. As plantas podem ser pastejadas quando atingirem 60 a 80 cm de altura. Na seca e frio o tempo de descanso da área é bem maior.
Em caso de pastejo contínuo a altura mínima de pastejo é cerca de 20 a 25 cm, abaixo disso as gemas podem ser eliminadas. Em caso de novo estabelecimento, a área pode ser pastejada cerca de 90 dias depois da germinação das sementes, dependendo sempre das condições climáticas.
QUANTIDADE DE SEMENTES NO PLANTIO
Para o cálculo da quantidade desta semente no plantio recomendamos o uso do quadro de Fatores para Brachiaria sp. abaixo e a fórmula:
FATOR = kg/ha de sementes
VC
As condições de plantio referem-se ao preparo de solo, as condições climáticas da região (chuva, temperatura do solo e luminosidade), se o solo foi corrigido (calagem) e fertilizado, se há problemas com insetos (formigas, cupins, grilos, gafanhotos, lagartas, cigarrinhas, etc), se há problemas com a infestação de ervas daninhas, etc.
Estas informações deverão ser obtidas com o proprietário para recomendarmos a quantidade necessária de sementes no plantio, assim como a forma em que será plantada.
Por exemplo: condições ideais de plantio, utilizando-se uma distribuidora de calcário e sementes com VC de 40%.
FATOR = 300 = 7,5 kg/ha de sementes de VC 40%
VC 40
ORIGEM
A cultivar Marandu tem origem na África Tropical, foi liberado comercialmente no Brasil pela EMBRAPA em 1984, e sua origem foi o germoplasma introduzido na região de Ibirarema-SP, proveniente da Estação Experimental de Pastagem de Zimbabwe, em Marondera – África.
O nome Marandu significa “novidade”.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
Planta cespitosa e muito robusta, de 1,5 a 2,0 m de altura, com colmos iniciais prostrados, mas produzindo perfilhos predominantemente eretos. Possui rizomas muito curtos e encurvados. Os colmos floríferos são eretos, frequentemente com afilhamento nos nós superiores, que leva a proliferação de inflorescências, especialmente em regime de corte e pastejo. Bainhas pilosas e com cílios nas margens, geralmente mais longas que os entre nós, escondendo os nós, o que confere a impressão de haver densa pilosidade nos colmos vegetativos.
As lâminas foliares são lineares lanceoladas, esparsamente pilosas na face ventral e glabras na face dorsal. Inflorescência de até 40 cm de comprimento, geralmente com 4 a 6 racemos, bastante equidistantes ao longo do eixo, medindo de 7 a 10 cm de comprimento, mas podendo alcançar 20 cm nas plantas muito vigorosas. Espiguetas unisseriadas ao longo da raque, oblongas a elíptico-oblongas, com 5,0 a 5,5 mm de comprimento por 2,0 a 2,5 mm de largura, esparsamente pilosas no ápice.
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS
Não é atacada por formigas cortadeiras (saúva e quen-quen) e é resistente ao ataque de cigarrinha-das-pastagens (Notozulia entreliana e Deois flavopicta)